Casas da Lapa Hotel
Lapa dos Dinheiros
Seia, Portugal
2016 - 2021
Located in a green and mountainous area near Serra da Estrela, the intervention in Casas da Lapa Mourisca consisted in rehabilitating some existing stone masonry structures, therefore honoring the granitic landscape of a zone where the construction has always been a typical indicator of its image. For the new buildings, the aim was to highlight a language that would evoke the traditional mountain houses with stone foundations and upper levels sheathed in wood.
Different positions are taken on each approach, nevertheless, they are based on and unified by identical assumptions that aspire to enhance the pre-existences and to reinterpret the traditional construction, using typical elements and materials from the region and taking advantage of the naturally sloped terrain as a premise that comprises the dynamic composition of volumes that form the whole.
Expanding the hotel's accommodating capacity meant that the other spaces would also go through a rethinking process. Thus, to respond to the increase of rooms, new service areas were added, including living areas, library, kitchen, dining room, and treatment and beauty area (SPA) with an indoor pool.
The proposal tried to adapt to the surroundings, ensuring a healthy morphological and urban relationship through the reinterpretation of traditional constructions. The upper floors accommodate the sleeping units and invite the observer to contemplate the green landscape that surrounds the building.
Photography José Campos
Hotel Casas da Lapa
Lapa dos Dinheiros
Seia, Portugal
2016 – 2021
Localizada numa zona verde e montanhosa próxima da Serra da Estrela, a intervenção nas Casas da Lapa Mourisca passou pela reabilitação do edificado existente, construído em alvenaria de pedra, de forma a homenagear a paisagem granítica que compõe uma zona cujo edificado sempre foi uma condição tipicamente caracterizadora da sua imagem. Nos edifícios construídos de raiz, procurou-se evidenciar uma linguagem que evoca a casa tradicional de montanha, com embasamento em pedra e os níveis superiores revestidos em madeira.
Em ambas as abordagens assumem-se posturas díspares, ainda que baseadas e unificadas sob pressupostos idênticos que visam enaltecer as pré-existências e reinterpretar a construção tradicional, utilizando elementos e materiais típicos da região e beneficiando do declive natural do terreno como uma das premissas que compreendem a composição dinâmica de volumes que forma o conjunto.
A necessidade de ampliação da capacidade de alojamento do Hotel deu origem à reformulação dos espaços que compunham o edifício. Assim, para responder ao aumento do número de quartos, foram adicionadas novas zonas de serviço, entre as quais zonas de estar, biblioteca cozinha, sala de refeições e zona de tratamento e beleza (SPA) com piscina interior.
A proposta tentou adaptar-se à envolvente, garantindo uma saudável relação morfológica e urbana através da reinterpretação das construções tradicionais. Os pisos superiores, onde se situam as unidades de alojamento, convidam à observação da paisagem verde que rodeia o edificado.
Fotografia José Campos